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Fundão Eleitoral 2026

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  O financiamento público de campanhas eleitorais, por meio do chamado fundo eleitoral, desperta cada vez mais críticas na sociedade. Para 2026, a comissão de orçamento do Congresso Nacional aprovou um montante de aproximadamente 5 bilhões de reais, dinheiro que sairá diretamente dos cofres públicos. A questão que se impõe é: faz sentido destinar uma soma tão expressiva a partidos e candidatos em um país que ainda enfrenta graves problemas sociais, como a falta de investimentos em saúde, educação e infraestrutura? Um dos principais argumentos contrários ao fundo eleitoral é o uso ineficiente de recursos públicos. Em um cenário de restrições orçamentárias, destinar bilhões para campanhas políticas significa retirar dinheiro de áreas essenciais para o bem-estar da população. Além disso, o mecanismo beneficia diretamente partidos e políticos, mas não garante que esse investimento se reverta em maior qualidade democrática ou em representantes mais comprometidos com o interesse coletivo...

Araguari soluciona histórico problema de inundações na Rua Ponte Terra com obra de drenagem

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  A Prefeitura de Araguari concluiu uma importante obra de drenagem na Rua Ponte Terra, localizada entre os bairros Independência e Santiago, encerrando um problema que persistia há décadas: as constantes inundações que afetavam moradores e motoristas que transitavam pela via. A intervenção, considerada de grande relevância para a saúde, mobilidade urbana e a segurança da comunidade, representa uma conquista histórica para os moradores da região, que por anos conviveram com prejuízos materiais e transtornos recorrentes nos períodos chuvosos. Obras como essa, no entanto, nem sempre recebem a devida atenção dos gestores públicos. Diferentemente de construções mais visíveis, como praças, ginásios e pavimentações, os investimentos em infraestrutura de base — a exemplo da drenagem pluvial — demandam alto custo e, muitas vezes, não resultam em impactos imediatos na percepção do eleitorado. Apesar disso, especialistas em urbanismo e engenharia destacam que são justamente essas ações “invi...

De saída?

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  Saída de Mateus Simões do Novo pode enfraquecer estratégia eleitoral do partido em Minas A eventual saída do vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, do partido Novo pode representar um duro golpe para os planos da sigla nas eleições de 2026. Cotado como pré-candidato ao governo mineiro, Simões avalia deixar a legenda e se filiar ao PSD, comandado nacionalmente por Gilberto Kassab. A movimentação, caso confirmada, pode comprometer a expectativa do Novo de ampliar o número de cadeiras no Legislativo estadual e, sobretudo, frustrar os planos de retorno do partido mineiro à Câmara dos Deputados. Simões, um dos principais quadros do Novo em Minas, consolidou projeção política após compor a chapa vitoriosa ao lado do governador Romeu Zema (Novo). Entretanto, sua aproximação com o PSD abre espaço para uma reconfiguração das alianças no estado, em um momento decisivo de articulações para a sucessão estadual. Nos bastidores, a possível mudança é vista como estratégica para fortale...