Empreendedorismo pós-processo eleitoral
É incrível como algumas pessoas parentes e amigas de políticos incorporam o espírito do empreendedorismo pós-processo eleitoral. Basta que seu parente ou amigo assuma um cargo público, ele se transforma em empreendedor. Geralmente por coincidência ou não, preferem os negócios em que possam celebrar contratos com a administração pública. Engana-se os que pensam que o povo não está atento a este artifício que geralmente lesa os cofres públicos. Essa prática pode até ser legal, mas com certeza é imoral. É preciso que algum legislador apresente uma proposta que proíba a contratação de serviços, obras, terceirizações ou convênios entre os municípios e empresas pertencentes a parentes (até terceiro grau) de agentes políticos, como prefeitos, vice-prefeito, secretários, diretores de autarquias e vereadores.