Redes sociais serão mais fortes que a TV nas próximas eleições

Redes sociais serão mais fortes que a TV nas próximas eleições

Por Flávio Croffi | em 17/Jul/13 | Corporativo Mercado Web
Redes sociais serão mais fortes que a TV nas próximas eleições

Para o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o senador de Minas Gerais Clesio Andrade, as redes sociais terão mais força que a TV nas próximas eleições, que serão presidenciais e ocorrerão em 2014. O parlamentar se baseia nos dados da pesquisa CNT/MDA divulgada ontem e realizada entre 07 e 10 de julho com 2.002 pessoas em 134 municípios brasileiros localizados em 20 estados das cinco regiões do país.

Com o objetivo de indagar as pessoas sobre as intenções de voto para as eleições do ano que vem, a pesquisa também abordou os protestos feitos em todo o Brasil e apontou que a principal forma como os entrevistados ficaram sabendo deles foram as redes sociais, com 64,5%, sendo que o Facebook foi o responsável por 60,7% dessas respostas, enquanto o Twitter teve uma parcela de 2,5% e o Instagram de 1,3%. O WhatsApp, um dos aplicativos de mensagem que ameaça a popularidade do Facebook no mundo móvel, também aparece na lista, com 3,3%.

Redes Sociais

A força e a popularidade das redes sociais também foram medidas. O resultado indicou que o Facebook é a mais utilizada, sendo acessada frequentemente por 71,1% dos entrevistados, enquanto YouTube tem apenas 10,5% e Twitter 1,5%. O segundo e o terceiro colocado desse ranking, juntos, perdem para aqueles que não acessam nenhuma rede social: 16,4%.

A pesquisa também fez uma pergunta direta sobre as redes sociais: você possui/acessa Facebook/YouTube/Twitter? Para o site de Mark Zuckerberg o “sim” foi respondido por 46,2% e o “não” por 13,6%. No caso do YouTube o resultado foi de 36,2% x 23,6% e no Twitter 11,8% x 48%. Nos três casos ainda existe uma parcela de 40,2% que não tem acesso a rede mundial de computadores.

Acesso à internet

O levantamento ainda traz dados sobre a disponibilidade da internet no país. De acordo com o relatório, a maior parte das pessoas pode navegar apenas em casa: 36,1%. Logo depois vêm aqueles que fazem isso em sua própria residência e no trabalho, com 20,2%. Bem abaixo estão os que só possuem acesso a web no trabalho, que somam 3,3%. Quem não possui internet em nenhum dos dois locais, mas pretende adquirir nos próximos doze meses, representa 14%, enquanto a taxa dos que não tem e não querem ter é de 25,4%.


Por Vinicius Brino 

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