ELEIÇÃO DE DEPUTADOS ARAGUARINOS REMINISCÊNCIAS DE UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA
ELEIÇÃO DE DEPUTADOS ARAGUARINOS REMINISCÊNCIAS DE UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA
De
escândalo em escândalo, a atividade política vai se consolidando como algo
execrável, a ser evitado a todo custo pelas pessoas de bem, tamanho os
desatinos praticados pelas suas figuras mais proeminentes, justamente no
momento em que o país passava por um período virtuoso de crescimento e
modernização, e de visibilidade positiva junto à comunidade internacional.
Apesar de a reverberação destes lamentáveis acontecimentos
aumentar exponencialmente o repúdio da sociedade à classe política como um
todo, a realização de eleições gerais no próximo ano, deve ser vista como
oportunidade única de fazer com que as coisas retomem ao seu devido lugar, via
de um grande movimento de conscientização que remeta os atores responsáveis
pela derrocada, ao ostracismo, do qual nunca deveriam ter saído.
Em termos locais, a preocupação maior deve ser com as
eleições legislativas, já que, como é do conhecimento geral, a falta de
representação do Município na Câmara Federal e na Assembléia Legislativa do
Estado é a causa principal da ausência do estado e da união, na solução dos
mais sérios problemas que afligem a população aqui residente.
É hora de se rever conceitos e objetivos, de sacrificar
interesses menores se preciso for, e de fazer certo, porque, fazer errado tem
sido a especialidade dos lideres políticos locais, sempre com resultados
devastadores para os interesses coletivos.
Pela movimentação já em curso, vai aparecer candidatos, e
também caricaturas, travestidas de candidatos.
Os primeiros, estruturados e com alguma densidade eleitoral,
vão buscar efetivamente o cargo disputado, com reais chances de eleição.
Já os segundos, sem qualquer possibilidade de eleição,
praticam a chamada política da terra arrasada, aquela do quanto pior melhor,
que tantos prejuízos já causaram aos legítimos interesses do Município.
O objetivo destes está voltado tão somente a marcar presença
e a impedir que outros, mais credenciados, assumam projeção política no
Município, com a ocupação de cargos de relevância, não importando se a aventura
que se propõem possa ocasionar, mais uma vez, a derrota dos anseios de toda
coletividade.
Ignorando que fazem parte do mesmo conjunto, procuram
sufocar o talento e a vocação dos emergentes que apresentam algum destaque,
fazendo um processo seletivo invertido, no qual sobrevivem apenas os medíocres
e egoístas, já que estes não se importam em sacrificar os interesses coletivos,
em prol dos seus próprios, na maioria das vezes, espúrios e inconfessáveis.
A conseqüência de tudo isto é extremamente danosa para o
Município.
Enquanto a demanda de outros municípios, dotados de
representação a nível estadual e federal, são amplamente facilitadas, as
reivindicações locais emperram, pela falta de representatividade e de estrutura
para o acompanhamento dos processos.
É evidente que esta situação sobrecarrega e dificulta o
desempenho da autoridade administrativa, que é obrigado a se desdobrar para
cobrir a lacuna resultante da inabilidade e intransigência daqueles que, por
estar na vida pública, deveriam ter como compromisso, a defesa dos interesses
maiores da população.
À persistir a atual situação, Araguari certamente vai
continuar a perder sua importância regional
para cidades emergentes, que embora menores, contam com homens públicos
de atuação política consolidada, dotados de influencia suficiente para carrear
para seus municípios verbas dos governos federal e estadual, indispensáveis
para que continuem a crescer e se desenvolver em ritmos mais expressivos,
reconhecidamente superiores aos experimentados aqui, nos últimos anos.
Felizmente o processo histórico é de evolução contínua, de
forma que as oportunidades para se rever situações não condizentes com os
pleitos da coletividade, se repetem sistematicamente.
Sempre é tempo para se corrigir distorções de rumos. Basta
que prevaleça o bom senso e o espírito público daqueles que se dispõem a
participar da atividade política.
Araguari terá agora a oportunidade de reconduzir as coisas
ao seu devido lugar. Apesar da ausência de lideranças consolidadas, existe no
meio político local, pessoas bem intencionadas, dotadas de razoável densidade
eleitoral, que merecem oportunidade de terem seus nomes apreciados pelos
eleitores do Município.
A preocupação é se cuidar para que estes não sejam
contaminados pelos vícios e pela prática exacerbada da prevalência dos
interesses privados em detrimento dos pleitos coletivos.
As eleições de 2014 podem representar a redenção política do
Município, como pode ser também a simples constatação de que a lição não foi
aprendida.
O momento é de reflexão diante da oportunidade que se
avizinha, e que urge ser aproveitada, para que os espaços na área federal e
estadual, que historicamente já pertenceram a Araguari, voltem a ser novamente
ocupados.
É hora de ter a percepção de que estão todos no mesmo barco,
e que a mais remota possibilidade de naufrágio, atinge a todos indistintamente.
Ainda é tempo. Infelizmente só resta torcer para que os
erros históricos sejam percebidos e corrigidos pois, do contrário, Araguari vai
continuar a desfilar sua indigência política junto aos governos da União e do
Estado, vítima da incompetência e do despreparo de seus próprios homens
públicos.
Observação: Este artigo foi originalmente escrito para as
eleições de 2010, mas, como os mesmos erros se repetem a cada eleição, seu
texto, com pequenas adaptações, continua perfeitamente atualizado.
Hamilton
Flávio de Lima - Advogado
A Prefeitura está gastando R$ 264.000,00 (duzentos e sessenta e quatro mil reais) de 10/12 a 31/12 pagos a empresa Estelar Iluminação Ltda, conforme Diário Oficial do dia 11 de dezembro de 2013. Ou seja serão gastos R$ 12.571,00 R4 por dia. Outra pérola deste Correio Oficial do dia 11/12 foi saber que a Prefeitura pagará a empreiteira de um radialista famoso de Araguari R$ 114.927,18 pela manutenção dos cemitérios da cidade e distritos com prazo de 30 dias, ou seja R$ 3.830,00 R$ por dia útil para a empresa do radialista limpar os cemitérios.
ResponderExcluirPoderiam me informar que é este radialista dono de empreiteira ?
ResponderExcluirÉ o filho do Limírio Martins.
ResponderExcluirserá ?
ResponderExcluirTá tudo dominado, dizem por aí que além do domínio do poder, este grupo politico solta seus tentáculos na imprensa (rádios AM e Jornais Escritos) controlando a informação sempre a seu favor divulgando o que é bom pra eles e escondendo e maquiando o que prejudica a sociedade. É a típica lavagem cerebral ou propaganda nazista repetir uma mentira inúmeras vezes até que ela pareça ser verdade.
ResponderExcluirMeu DEUS!! Já começou esta história de EMPREITEIRA? Então começou a pouca vergonha ARAGUARINA!!!
ResponderExcluirLimírio , este não larga mesmo a mamadeira!!!!