Acusados de receber propina, vereadores são transferidos para Nelson Hungria
Acusados de receber propina, vereadores são transferidos para
Nelson Hungria
A pedido do Ministério Público Estadual (MPE), o Tribunal de
Justiça de Minas reverteu em prisão preventiva o mandado de prisão temporária
expedido na semana passada contra três vereadores de São Joaquim de Bicas, na
Grande BH.
Com a decisão, o presidente da Casa, Carlos Alberto Braga
Fonseca, o Carlinhos da Funerária (PSB), e os vereadores Marcos Aender dos
Reis, o Marcão (PT), e Tarcísio Alves de Resende (PMDB) foram transferidos do
Ceresp da Gameleira, na capital, para a penitenciária Nelson Hungria, em
Contagem. O local abriga presos como o ex-goleiro Bruno e o operador do
mensalão do PT Marcos Valério.
Diferentemente da prisão temporária, que pode durar até cinco
dias, a prisão preventiva não tem prazo. A informação foi confirmada nesta
segunda-feira (30) pelo procurador da Câmara de São Joaquim de Bicas, Joubert
Saraiva.
De acordo com a secretaria Defesa Social, os três
parlamentares deram entrada na Nelson Hungria neste sábado. Os vereadores foram
presos na última terça-feira (24) durante a operação “Contra Legem”, deflagrada
pelo MPE e Polícia Militar. Eles são suspeitos de cobrar propina de empresários
interessados em negócios na cidade.
Outros três vereadores – Cristiano da Silva Carvalho, o
Balança (PMDB), Enilton César da Silva, Niltinho (PPS) e Fábio Cândido Corrêa,
o Fabinho do Bar (PSDB) - tiveram mandado de condução coercitiva decretado.
Após prestarem depoimento foram liberados. O grupo é investigado pelos crimes
de corrupção passiva e organização criminosa. Segundo as investigações, eles
exigiram R$ 1,2 milhão para aprovar projetos de lei que mudariam o plano
diretor da cidade.
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