O Todo Poderoso Leonardo Borelli...

Um Decreto publicado no Diário Oficial do Município tem tirado o sono de muita gente, sobretudo dos que ocupam cargos no primeiro escalão do Governo Raul Belém, e não é pra menos, já que de acordo com o Decreto Nº 051 de 24 de Abril de 2013, que disciplina a delegação de poderes no âmbito da Administração Direta de Araguari, à partir de agora todos os atos de todas as secretarias e demais órgãos da Administração terão que obrigatoriamente passar pelo crivo do prefeito Raul Belém e do Procurador do Município Leonardo Furtado Borelli. (de acordo com o entendimento de muitos)

Segundo se comenta nos bastidores, existe uma choradeira geral, principalmente entre os secretários municipais, pois alguns deles entendem que de acordo com o decreto suas secretarias funcionalmente teriam que se submeter   a chancela da Procuradoria do Município, logicamente que ninguém discorda de submeter-se a chancela do Prefeito Municipal, é claro.

O advogado Leonardo Furtado Borelli, foi um dos coordenadores da campanha que culminou na eleição do atual prefeito Raul Belém, é homem de confiança do prefeito. Tem experiência no serviço público, pois ocupou diversos cargos de Primeiro Escalão na gestão do ex-prefeito Marcos Coelho, foi procurador Geral do Município, Secretário de Gabinete, Secretário de Governo e ainda foi Secretário Interino de Meio Ambiente e também da Secretaria do Trabalho e Ação Social. Deixou o Governo de Marcos Coelho, segundo ele, por se sentir impotente diante da burocracia e morosidade impostas ao serviço público, fato esse que causa grande desgaste aos agentes públicos perante aos cidadãos de modo geral. Homem de personalidade forte discordou em várias ocasiões diante de ações e omissões de pessoas do governo anterior, e se decepcionou profundamente quando percebeu que as vozes dos companheiros da campanha vitoriosa de Marcos Coelho já não eram mais ouvidas em detrimento de outras que passaram a ser ouvidas. Contudo um dos fatores que mais pesaram na decisão de Leonardo Borelli em deixar o Governo foi a falta de AUTONOMIA, problema que certamente não deve ter na atual Administração.